Afinal o que é isso?
Antes de começar a falar sobre o viés autosserviente, precisamos entender o que são vieses cognitivos.
Afinal, o que é isso? É uma doença?
Os vieses são bastante estudados na psicologia comportamental e seus conceitos são amplamente difundidos na economia, finanças negociações e vendas, que buscam entender as tomadas de decisões de nosso cérebro para maior êxito em transações, novos negócios e reuniões importantes.
Vamos lá!
Nosso cérebro processa uma quantidade de dados gigantesca e para dar conta de tudo ele pega alguns atalhos mentais para gerar decisões, interpretações ou julgamentos. Ele precisa fazer isso para deixar nossa consciência focada no que realmente importa. São como respostas padrões para situações e tarefas padrões que estão em segundo plano e não precisam de sua atenção.
Esses atalhos, geram tendências e basicamente “ações automáticas” em situações que se repetem, por exemplo, negociar um preço e confiar demais numa referência do passado e num debate focar apenas em 1 ponto ou em parte da informação mostrada a você. Isso é um viés de ancoragem.
Se insistimos demais em uma atitude que nos gera prejuízo nítido, só porque já investimos tempo ou dinheiro demais naquilo, estamos sendo levados pelo viés irracional de compromisso.
Muitas destas atitudes geradas pelos vieses cognitivos são desvios irracionais, consequência dos “atalhos” que nosso cérebro toma. Saber quais são e ter consciência deles em seu comportamento é um passo fundamental para agirmos com mais inteligência.
O viés autosserviente, nos induz a acreditar que tudo de positivo que acontece está relacionado ao seu próprio caráter ou habilidades, e o que acontece de ruim, simplesmente culpamos fatores externos.
É uma emoção irracional negativa que pode nos atrapalhar muito, sabe como?
Nos impede de reconhecer nosso papel ou nos responsabilizar por situações que estão nos prejudicando;
Pode prejudicar sua autoestima;
Provavelmente será difícil reconhecer erros próprios, e isso torna as relações muito difíceis;
Facilmente te deixará iludido sobre as causas reais de algum acontecimento. Por exemplo, o que outros fazem no grupo tem muito mais impacto no resultado da equipe ou da empresa em comparação ao seu trabalho, mas, estando cego pelo viés, você se acha uma peça fundamental, sentindo-se a cereja do bolo, quando não é.
Perceber isso pode não ser fácil, assim como identificar essa tendência em outras pessoas. Mas, tenha consciência de que isso é um exercício, que pode levar pouquíssimo tempo ou durar muito, vai depender de cada um.
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