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O que refrigerantes e doces perto do caixa do supermercado têm a ver com sua inteligência emocional?

Prateleiras dedicas a algumas categorias de produtos são estratégia rentável para varejistas

O insight para esse texto veio depois de um treinamento interno da empresa sobre inteligência emocional, que por sinal, foi excelente!


Emoções nos levam a decisões inconscientes, gatilhos levam a emoções e por ai vai. Geralmente quem domina isso consegue gerenciar melhor os rumos de seus dias, relações, carreira, empresas, negócios e demais situações complexas do cotidiano.


Por muito tempo, marketing e vendas dedicaram esforços para entender o consumidor, táticas de atrai-lo, técnicas de publicidade e demais recursos disponíveis de acordo com os orçamentos das empresas.


Durante anos acreditava-se que a repetição era uma das melhores formas de “convencer” um consumidor a fazer uma compra ou torna-lo um potencial cliente, mas, com o passar do tempo, foi constatado que a banda não tocava dessa forma.


Repetir e estar presente ainda é uma ação importante, no entanto, não é a única e nem a mais efetiva.


Centenas de empresas, principalmente as pioneiras ou as gigantes em seus segmentos, investiram pesado ao longo de décadas em pesquisa e desenvolvimento, trazendo para as vendas áreas como a psicologia, fisiologia e antropologia até chegarmos no Neuromarketing.


Tudo isso para fazer você comprar uma garrafinha de refrigerante.


E quando eu falo “tudo isso”, é porque realmente é muita coisa. Vão desde rastreamento ocular em telas de computador e smartphone (para acompanhar quais pontos você mais olha), codificação facial (para captar expressões), mapas de calor (verificar quais áreas do site ou app você mais toca ou rola a tela) até eletroencefalograma.


Mas o que é incrível é que os resultados destas pesquisas mostraram que somos extremamente impulsivos já que 80% a 90% das decisões de compra são tomadas inconscientemente.


É ai que o marketing e seus derivados entram em ação.


Se entramos no mercado, dificilmente você encontra um relógio para não perceber a passagem, a altura dos produtos das gondolas e prateleiras são minimamente calculadas, as cores, música... até no shopping, o posicionamento das escadas rolantes são propositais, quase sempre para você dar uma volta completa no andar.


Enfim, as técnicas são muitas, e acredite, funcionam muito!


Da mesma acontece com os produtinhos que ficam ali pendurados na sua frente, quando está na fila de um caixa de supermercado. Quando não estão na sua frente, estão do seu lado, um freezer de Coca-Cola, Red Bull, doces e alguns itens de conveniência.


Tudo para que você não resista a tentação enquanto espera ou no caso dos itens de conveniência (barbeador, preservativos, pilhas), que podem fazer você lembrar da necessidade, já que eles podem passar despercebidos na sua lista de compras.


E onde a inteligência emocional entra?


Assim como é importante conhecer certas técnicas como essas, precisamos entender o funcionamento de nosso corpo e emoções. Conhecendo, conseguimos lidar melhor com tudo isso e não somos levados pelas emoções, assumindo o controle do barco.


Dessa forma, não caímos nos vieses e gatilhos mentais de nosso cérebro automaticamente, assim como quase sempre caímos nas “armadilhas” do consumo.

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