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Qual é a “playlist” das histórias da sua vida?



Estive pensando sobre como a música tem um papel importante na minha história,

enquanto indivíduo e parte de uma sociedade.


É quase impossível ver um filme, por exemplo, e não associar aquela música que

acompanhava determinado personagem e toda história contada através da junção

magnífica destas duas artes que completam as diferentes linhas da trajetória da minha da sua vida que vão sendo confeccionadas.


Quem nunca suspirou ouvindo “Time of my life”, no filme Dirty Dancing (Ritmo

Quente) e não tentou reproduzir a cena final em casa para se sentir como a mocinha da

trama? E ouviu “She” do filme Um Lugar Chamado Notting Hill; “Unchained Melody” do filme Ghost: do Outro Lado da Vida daí lembrou dos momentos em que reuniu a família inteirinha na sala para ver os clássicos ou os últimos lançamentos da sétima arte

regados a muita pipoca, risos, sustos, reflexões e debates. Ouviu algumas das músicas

da seleção “flashback” e lembrou das histórias que viveu, ou escutou dos parentes e

amigos mais vividos?



A música foi a voz das dores de um país, quando não éramos livres para expressar as

diferentes opiniões políticas, cores, estilos, roupas e cultura tão plurais e significativos.

Marcados pelas letras e melodias de Caetano, Gil, Cazuza e Renato Russo que

contribuíram para a construção do senso crítico de muitos de nós, vindos de gerações

diferentes.


Da visão futurista de Raul Seixas e rebelde de Chorão, muitas vezes vistas como loucura, mas que ainda hoje se encaixam perfeitamente com o roteiro que está sendo escrito nos dias atuais, aos tempos de infância e pré-adolescência em que Sandy & Junior era febre!


Sandy e Junior

Sons que nos trazem lembranças de momentos repletos de felicidade, saudade ou

aprendizados que uma batalha deixou, nos transportando para o passado, nos

acompanhando no presente, ou até mesmo, nos projetando para o futuro cuidadosamente planejado.


Força da ancestralidade presente nos sambas de roda que trazem a identidade de um

povo, herança deixada por meu pai que me ensinou a ouvir Fundo de Quintal, Zeca

Pagodinho, Jorge Aragão, Arlindo Cruz, até chegar aos sambistas mais atuais

Exaltasamba, Maria Rita e outros. Com meu avô aprendi a ouvir Cartola e Nelson

Gonçalves. Assim preparando-me para conhecer e entender a realidade que mais tarde

ouviria através do protesto inteligente de Emicida e Edson Gomes.


Jorge Aragão

A resistência e persistência dos tambores que aceleram os corações, arrepiam o corpo

inteiro, mostrando a representatividade e vibração da percussão da Timbalada e

Olodum. O grito que ecoa das quebradas de Salvador e do Brasil, trazendo os diferentes

enredos, uns mais reflexivos, calmos, poéticos, outros alegres e coreografados como os

do É o Tchan e Harmonia do Samba.


Orgulho de ser nordestina e reconhecer a minha origem nas letras do Rei do Baião, de Alceu Valença, de me inspirar na força feminina de Elis Regina, Clara Nunes, Mariene de Castro, Marilia Mendonça na tranquilidade, romantismo e poesia de Djavan ao qual fui apresentada num show particular voz e violão com meu tio, ainda bem pequena, e escutar Vander Lee nas resenhas e karaokês de família.


Elis Regina

Ah! A música tem sido uma companheira fiel... e escrevendo este artigo pude olhar de

uma maneira diferente para parte da “playlist” da minha vida (ainda tem muita coisa...

não dá para listar tudo) e compartilhar um pouco dela com você, leitor.


Bom... espero que essa conversa tenha sido válida e tão boa quão ouvir uma música! E

aí, qual a “playlist” das histórias da sua vida? Já pensou sobre isso?


Até a próxima conversa!

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