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Foto do escritorBreno Farias

Seu chefe e sua empresa são muito chatos!

Procedimentos ineficientes, controles que não controlam, muitos chefes, poucos líderes.

Você e 80% dos profissionais acham isso.


Já se indignou com algum controle ou planilha desnecessária, que só fez burocratizar todo o seu processo?


Já suspirou fundo por uma cobrança em relação a horários de chegada, saída e registros de ponto, enquanto suas entregas, conduta ética e inovação são quase impecáveis?


Essa indignação é muito comum no ambiente empresarial.


Nem sempre as cobranças partem do gestor imediato. Geralmente ele é cobrado por instâncias superiores e é obrigado a repassar isso. Mas, quem “paga o pato” é o líder.


Segundo um levantamento da Michael Page (Consultoria em RH), 8 em cada 10 funcionários pedem demissão por causa de má gestão do superior imediato.

E o que controles e horários de ponto têm a ver com isso?


Grande parte das vezes, as razões para insatisfação de colaboradores vêm devido a fraca liderança, falta de orientação para resultados, controles que não controlam, cobranças excessivas e as tais exigências que diversos profissionais julgam desnecessárias quando entendem que são itens que deveriam ficar no segundo plano.


Existem situações e situações. Quando essas obrigações burocráticas são apenas uma preocupação do gestor, de fato, o colaborador pode ter razão. No entanto, se são diretrizes da organização, cabe a conversa e o profissional compreender que são as regras do jogo.

Mas, sabemos que esse tipo de coisa não ajuda em nada na retenção de talentos.

Geralmente a fuga de talentos se dá pela percepção que o desenvolvimento profissional e o bem-estar não são valorizados, então, se o profissional entrega, tem bons resultados, potencial de crescimento e é inovador, mas ainda assim a empresa opta em “puxar sua orelha” a respeito de registros de ponto e controles ineficientes, realmente, cabe uma reflexão.


E vale destacar que tudo isso acontece em pleno século XXI, onde o assunto de flexibilização de jornadas e até redução de dias trabalhados é cada vez mais falado.


Portanto, se ainda assim seu gestor prefere agir dessa forma, realmente, ele pode ser um chato.


Se você é gestor e age assim, saiba que sua equipe pode te achar uma chatice em pessoa e a qualquer momento você pode perder um excelente profissional.

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